No
final da década de 1990, três visionários de software chamado Kent Beck, Ward
Cunningham e Ron Jeffries foram pioneiros da Extreme Programming (XP), um
processo de software ágil que mudou a forma como o mundo planeja, testa,
constrói e entrega software.
Desde
então o desenvolvimento ágil vem se tornando uma alternativa viável para o uso
em equipes de desenvolvimento de diversos tamanhos e tipos de organizações, logo
a lógica industrial e outros líderes de XP e Ag ile
evoluíram para XP em diversas indústrias, e essa evolução trouxe a criação de
uma nova vertente, o XP industrial surgiu como resultado. É nada mais que o XP
inserido no DNA de uma organização.
Segundo
Joshua Kerievsky , pioneiro no desenvolvimento do XP, “A IXP é uma evolução orgânica
da XP. Ela é imbuída do mesmo espirito minimalista, centrado no cliente e
orientado a testes da XP. Difere da XP original principalmente por sua maior inclusão
do gerenciamento, por seu papel expandido para os clientes e por suas práticas técnicas
atualizadas ”.
Para
que o IXP funcione com sucesso em projetos de larga escala em grandes organizações,
são necessárias a inclusão de seis novas práticas para auxiliar no funcionamento
do projeto.
- Avaliação imediata: a equipe IXP verifica se todos os membros da comunidade de projeto estão a bordo, tem o ambiente correto estabelecido e entendem os níveis de habilidade envolvidos.
- Comunidade de projeto: a equipe IXP determina se as pessoas certas com as habilidades certas e o treinamento corretos, estão prontos para o projeto.
- Mapeamento do projeto: a própria equipe IXP avalia o projeto para determinar se ele se justifica em termos de negócios e se vai ultrapassar as metas e objetivos globais da organização.
- Gerenciamento orientado a testes: a equipe EXP estabelece uma serie de “destinos” mensuráveis que avaliam o progresso até a data e, então, define mecanismos para determinar se estes foram atingidos ou não.
- Retrospectivas: uma equipe IXP conduz uma revisa técnica especializada após a entrega de um incremento de software. Denominada retrospectiva, a revisão examina “problemas, eventos e lições aprendidas” ao longo do processo de incremento de software e/ou do desenvolvimento da versão completa do software.
- Aprendizagem continua: a equipe IXP é estimulada a aprender novos métodos e técnicas que possam levar a um produto de qualidade mais alta.
O
IXP também modifica várias práticas XP existentes e redefine certas funções e
responsabilidades para torna-las mais receptivas em projetos importantes de grandes
organizações.
Fontes:
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Oitava Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2016.
http://industrialxp.org/
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