quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Industrial XP




No final da década de 1990, três visionários de software chamado Kent Beck, Ward Cunningham e Ron Jeffries foram pioneiros da Extreme Programming (XP), um processo de software ágil que mudou a forma como o mundo planeja, testa, constrói e entrega software.
Desde então o desenvolvimento ágil vem se tornando uma alternativa viável para o uso em equipes de desenvolvimento de diversos tamanhos e tipos de organizações, logo a lógica industrial e outros líderes de XP e Ag    ile evoluíram para XP em diversas indústrias, e essa evolução trouxe a criação de uma nova vertente, o XP industrial surgiu como resultado. É nada mais que o XP inserido no DNA de uma organização.
Segundo Joshua Kerievsky , pioneiro no desenvolvimento do XP, “A IXP é uma evolução orgânica da XP. Ela é imbuída do mesmo espirito minimalista, centrado no cliente e orientado a testes da XP. Difere da XP original principalmente por sua maior inclusão do gerenciamento, por seu papel expandido para os clientes e por suas práticas técnicas atualizadas ”.
Para que o IXP funcione com sucesso em projetos de larga escala em grandes organizações, são necessárias a inclusão de seis novas práticas para auxiliar no funcionamento do projeto.
  • Avaliação imediata: a equipe IXP verifica se todos os membros da comunidade de projeto estão a bordo, tem o ambiente correto estabelecido e entendem os níveis de habilidade envolvidos.
  • Comunidade de projeto: a equipe IXP determina se as pessoas certas com as habilidades certas e o treinamento corretos, estão prontos para o projeto.
  • Mapeamento do projeto: a própria equipe IXP avalia o projeto para determinar se ele se justifica em termos de negócios e se vai ultrapassar as metas e objetivos globais da organização.
  • Gerenciamento orientado a testes: a equipe EXP estabelece uma serie de “destinos” mensuráveis que avaliam o progresso até a data e, então, define mecanismos para determinar se estes foram atingidos ou não.
  • Retrospectivas: uma equipe IXP conduz uma revisa técnica especializada após a entrega de um incremento de software. Denominada retrospectiva, a revisão examina “problemas, eventos e lições aprendidas” ao longo do processo de incremento de software e/ou do desenvolvimento da versão completa do software.
  • Aprendizagem continua: a equipe IXP é estimulada a aprender novos métodos e técnicas que possam levar a um produto de qualidade mais alta.


O IXP também modifica várias práticas XP existentes e redefine certas funções e responsabilidades para torna-las mais receptivas em projetos importantes de grandes organizações.

Fontes:
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Oitava Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2016.
http://industrialxp.org/

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